Sávio José Souza Salazar, criador da marca Café Salazar, atualmente é estudante de agronomia sendo também produtor rural, ele é descendente da quarta geração de cafeicultores da sua família. Família essa que está entrelaçada com a riqueza da terra das Matas de Minas, mais precisamente na zona rural do Município de Reduto, onde produzem café nos vales e montanhas do distrito de Guarani. O café para sua família é mais do que um simples produto, é parte da história e da identidade familiar.

Enquanto a quarta geração de uma linhagem dedicada à terra, Sávio se depara com um desafio além das lavouras, que é a busca pela excelência na cafeicultura. Movido por uma paixão que ultrapassa a simples produção, ele trilha um caminho de aprendizado no mundo dos cafés especiais.

Cada grão é selecionado, não apenas por suas características, mas também pela promessa de qualidade que carrega. Sávio como um apaixonado pelo mundo da cafeicultura, se dedica a estudos da cultura, absorvendo conhecimento como as raízes de suas plantações absorvem água do solo. Determinado a elevar o padrão de qualidade de sua produção, ele se dedica ao processo de forma integral com uma determinação exemplar.

A colheita torna-se um processo meticuloso, onde a família Salazar escolhe a dedo cada fruto com carinho, sabendo que ali reside o potencial de uma bela bebida. Os grãos após colhidos são lavados, essa lavagem é mais do que um simples processo, é como se fosse uma preparação especial para os grãos revelarem seus sabores.

Aproximadamente vinte dias de secagem natural, vinte dias de expectativa, de cuidado, de antecipação. Cada grão se transformando sob o sol, absorvendo os aromas naturais do Vale do Café, prontos para contar sua história no copo de quem os degustar.

E assim, o produto final emerge, não apenas como café, mas como testemunho do compromisso de uma família com sua herança, com a excelência e com a constante busca pela perfeição. A cada safra, Sávio e os seus, escrevem um novo capítulo nessa saga, elevando os padrões, desafiando os limites, e celebrando a riqueza que reside nas terras das Matas de Minas.

Notas sensoriais obtidas